O Rio de Janeiro também está buscando o protagonismo no mercado de IA e acaba de receber a promessa de um importante investimento neste sentido. A Elea Data Centers anunciou o lançamento do projeto Rio AI City, uma cidade de data centers na capital fluminense, na região do Parque Olímpico, que se posiciona como um centro estratégico para a conectividade, energia e logística voltada à Inteligência Artificial (IA) e computação em nuvem.
Integrado à infraestrutura urbana local, o projeto aproveita o hub de cabos submarinos, a rede energética estável (com 99,8% de disponibilidade) e a conectividade local. A energia utilizada será exclusivamente de fontes renováveis.
“Queremos criar uma cidade de data centers voltada para o futuro, onde o ecossistema de comunidade, sustentabilidade e inovação se integra. O Rio de Janeiro tem tudo para se tornar um epicentro da transformação digital global”, afirma Alessandro Lombardi, presidente e fundador da Elea Data Centers.
O projeto conta com o apoio institucional da Prefeitura do Rio de Janeiro. O prefeito Eduardo Paes destaca que iniciativas como a Rio AI City posicionam o Rio como uma capital da nova economia, preparada para liderar a revolução digital com sustentabilidade e inovação.
“Projetos como a Rio AI City mostram que estamos prontos para liderar a revolução digital com sustentabilidade, inclusão e inovação. Essa iniciativa reforça nosso compromisso de transformar o Rio em um grande polo global de tecnologia, atraindo investimentos, gerando empregos de qualidade e conectando nossa cidade ao futuro”, afirmouu Eduardo Paes.
Com investimentos estimados em centenas de bilhões de reais na próxima década, a Rio AI City deve gerar mais de 10 mil empregos qualificados e consolidar o Rio como um polo global de inovação. O projeto conta com o suporte da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar).
A primeira fase da Rio AI City já inclui a operação do data center RJO1 e está em construção o site RJO2, que deve entregar 80 MW de capacidade até 2026. Em seguida, as unidades RJO3 e RJO4 adicionarão cerca de 120 MW, com o objetivo de alcançar 1,5 GW até o final da primeira fase e até 3,2 GW nas etapas subsequentes.
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